Tudo é novo, de novo (por Cleide Vilela)
  21, Apr, 2022
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Meu corpo está desperto para a festa-festival, o FIDS. Minha entrega, sou alguém da plateia, ganha a potência de ser permeável à presença de seres humanos que se comprometeram a me dizer algo, a me surpreender com perspectivas, sons e gestos. Diálogo.
Não me moverei no espaço-tempo até Ir-a-ti, como fiz, daquela outra vez. Meu movimento será contido em minha casa. Me preparo para inundações, pelo transbordar da matéria vida nas (re)apresentações de si, refletidas em mim. Sou parte.
Onde colocarei o computador? Projetarei a tela numa parede? Quem convido para dividir a aceitação, o apreço pelo que o outro tem a nos comunicar? Tudo é viável, tudo é possível. Agora, a presença-tempo em espaços outros, nos dividimos. Expandimos.
Desejo a presença de cada performer, o diálogo pós-apresentação. Maio está chegando. Espero, já na ânsia, na angústia, o encantamento. Quais serão as respostas-perguntas que cada proposta cênica nos oferecerá em forma-conteúdo? Todo dia é dia de revisitar a novidade da vida, inédita, de novo.
1 comentário
Ludmilla
3 years agoIsso mesmo cada dia é um dia novo de novo. Vários novos sempre e sempre…
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