3º Palco Aberto: Perla encontra o Tesouro (por Leide Jacob) - FIDS

3º Palco Aberto: Perla encontra o Tesouro (por Leide Jacob)

  05, May, 2022

  0 Comentário

Terça-feira, dia 03 de maio, às 22hs, aconteceu o 3º Palco Aberto do FIDS.

E sabem quem abriu as apresentações?

Para quem leu meu texto anterior, sobre o 2º Palco, sabe o fio da meada (esta crônica contém piadas internas e referências, que não serão explicadas. Rsrrsrsrsrs).

Mas, vamos lá, quem é que estava só espiando na matinê e prometeu voltar no horário para maiores?

Ela, Perla Tarello, que chegou arrasando. Com um vídeo de aproximadamente quatro minutos e meio, ao som da pantera cor de rosa, Perla, como detetive, faz a “caça ao tesouro” e o encontra: é a Denise Stoklos e o Teatro Essencial. Emocionante.

Perla trabalha com uma dramaturgia com poucas falas, mas muitas expressões. Tem um humor elaborado. Faz um filme de buscas e descobertas para homenagear a Denise. Maravilhoso. Abertura com Chave de ouro.

Neste ponto, o Maury, da produção, todo alegre, dá o ar da graça para mandar um “boa noite”. Emendou, tietando, “Perla, sou seu fã, quer dizer, virei agora”. Ah, adoro o backstage no front office. Rsrsrsrs

Depois ele voltou para declamar um poema de um livro que disse abrir todos os dias para ler aleatoriamente alguma mensagem. Confessou que queria fazer isso ontem, mas não teve coragem. Então, admitiu que tinha tomado um vinho, finalizou com “cantar e atuar é a saída”. Estava tão animado que prometeu voltar. Obaaa!  

Emerson M. voltou para marcar presença. Mostrou outros vídeos experimentais. Disse que tem feito Gifs, filmes bem curtinhos, para facilitar o envio pelo whatsapp. No último da série, mandou “uma Denisinha essencial para finalizar”. Mais uma homenagem.

Wallace (re)aparece.

Emerson brinca “lá vem ele”.

Wallace, ligeiro, manda na lata “sempre antes ou depois de você”.

Gargalhadas.

Wallace participou da oficina “criação dramatúrgica por meio de colagem e estímulos criativos múltiplos”, com a Teresa Costalima. E trouxe o texto dela, “o melhor e o pior de mim”, publicado no livro “Voos Essenciais, palavras arregrais”, editado em 2021, pela Luminosa Produções Artísticas, produzido pela Maria Prado de Oliveira, que também faz parte do corpo de escritoras do FIDS.

Wallace, que não perde tempo, já avisou que volta para apresentar a sua criação a partir da oficina da Teresa. Uhuuuu, quero muito ver!

Alana Rosa, de Nova York, compartilhou dois textos do livro “mulheres possíveis”, escrito por mulheres encarceradas. O primeiro diz respeito a “quantas palavras posso dizer” e o segundo “quero uma voz que tenha voz, a minha voz”. Fortes.

O Mingo também voltou. Compartilhou um vídeo sobre um personagem, que, utilizando a mímica, coloca o par de patins. Ele fica um pouco desequilibrado no começo, mas consegue andar. Sai de quadro, patinando feliz. O Mingo é muito expressivo, confere dramaticidade e força na narrativa.

Jane Virmond recitou dois poemas. Desligou a câmera e mandou “As maquinas de escrever não te corrigem, isso é libertador…”

Raissa Negroni, que faz o happy hour de domingo, às 17hs, com a performance “Aranha”, leu um texto de Plinio marcos. Disse que ficou nervosa. Brilhou com seu carisma.

Alana Rosa subiu ao palco novamente para ler um texto que escreveu em homenagem ao FIDS e à Denise Stoklos. “Eu amo este lugar, adoro estar aqui…”

Marili Teixeira, contadora de histórias, de Iratí, leu poema do Guilherme Almeida, “Todos diziam que eu era frio, que eu tinha um coração de pedra… “. Também convocou a Luiza para subirem ao palco juntas. Quero muito presenciar por este momento.

A Camille Siston também disse que vai participar em outro dia.

A Marili Teixeira voltou para contar uma historinha infantil, do minhocão que foi beijar a minhoquinha, aquela que ele vai beijá-la e erra o lado. Engraçada.

A Luiza contou que estava em Curitiba com uma atriz que, ao saber que ela era de Iratí, logo disse “é a cidade de Denise Stoklos. Eu queria beijar o chão de onde ela passa”. Fez comentários sobre como a Denise é querida.

Por fim, a Luiza provocou o Wallace a voltar amanhã para declamar a poesia que ele leu no teatro em Iratí.

Adivinhem o que ele respondeu.