Palco aberto: encontro sempre o outro - FIDS

Palco aberto: encontro sempre o outro

  05, May, 2022

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É 22h, ainda estou na pressa do dia, chego em casa e imediatamente entro na sala Palco Aberto. Camille está lendo um texto de G. Deleuze sobre rizoma e multiplicidade. Ali, somos quadradinhos, imagino rizomas entre eles. Logo, vejo um vídeo de Perla que me provoca risos, é “gracioso”. Ana Luiza Pradella lê um texto, um texto bonito, mas bonito mesmo é ver a presença de Ana lendo o texto. Cristiane Moura se lembra de Milton Santos e faz uma reflexão sobre nossos espaços, nossos quadradinhos. Ainda é difícil aceitar esse estado do novo, não tão novo, talvez repensar esse desenho de quadradinhos-mosaico, fiquei pensando após a provocação de Cristiane.

Wladimir Castilho mostrou suas máscaras-bonecos. Achei bonito. Me propus a ler um texto, para participar do encontro e afirmar a presença. Wallace Dutra lê um texto muito político, como sempre, pensou numa luz e já vislumbrei o palco. Diego Rbor também se animou. Paulo Friche fez uma brincadeira, manifestando seu amor por Denise Stoklos. Marco Antonio Moreira encerrou a hora do palco aberto. Foi tão bonito o encontro. Denise Stoklos disse uma vez em algum de seus cursos que um performer ama tanto o palco que faz a plateia querer estar nele. Acho que esse é um dos sentidos desse espaço, além de nosso encontro.