Dizem que o primeiro dia \u00e9 sempre mais acanhado. N\u00e3o foi para o Wallace Dutra<\/strong>. Ali\u00e1s, para ele nunca \u00e9.<\/p>\n\n\n\n Depois de ministrar a oficina \u201cDramaturgias para solo performance com experimentos digitais contempor\u00e2neos\u201d, Wallace invadiu o primeiro Palco Aberto. Apresentou-se por duas vezes. Na primeira, leu o texto \u201ctar\u00e2ntula\u201d, da Ave Terrena Alves.<\/p>\n\n\n\n Wallace domina as artes c\u00eanicas, entra por inteiro com seu corpo, gesticula com as m\u00e3os, levanta os bra\u00e7os, movimenta-se com plenitude diante da c\u00e2mera. N\u00e3o d\u00e1 ponto sem n\u00f3, com a luz apagada, acende a lanterna para dirigir o olhar do espectador.<\/p>\n\n\n\n Eu n\u00e3o consegui presenciar a sua oficina, uma pena. Mas tive a felicidade de estar neste Palco Aberto e assistir \u00e0s suas performances. Mais ainda, sabem o que aconteceu? Dois artistas que participaram da oficina do Wallace vieram tamb\u00e9m para mostrar as suas produ\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n Um deles, foi o Emerson M.<\/strong>, que apresentou 3 v\u00eddeos. Os trabalhos s\u00e3o sensoriais, com altera\u00e7\u00f5es nas imagens e sons. O primeiro foi sobre o tempo. O segundo traz imagens da Denise como regente. E o terceiro tamb\u00e9m exibe imagens de Denise falando, sem som.<\/p>\n\n\n\n Outra, tamb\u00e9m participante da oficina do Wallace, foi a Fernanda Freitas<\/strong>, que nos presenteou com um texto sobre negritude.<\/p>\n\n\n\n Al\u00e9m do Wallace e sua \u201cthurma\u201d, nosso primeiro Palco Aberto foi estreado pelos seguintes artistas:<\/p>\n\n\n\n Andre Stoklos<\/strong> leu seus textos; <\/p>\n\n\n\n Fabricia Freire<\/strong> leu um soneto;<\/p>\n\n\n\n Paulo C\u00e9sar Friche<\/strong> leu um \u201cato em nome das galinhas\u201d;<\/p>\n\n\n\n Mingo<\/strong>, de Bras\u00edlia, leu \u201cos ratos e a f\u00e1bula\u201d;<\/p>\n\n\n\n Camille Papini<\/strong> leu um poema dela;<\/p>\n\n\n\n Anesia Barradas<\/strong>, que faz parte do Corpo de Escritoras do FIDS, leu um texto;<\/p>\n\n\n\n Geroncio Macedo<\/strong> leu um conto sobre \u201cperspectiva\u201d. Com a c\u00e2mera fixa em um quadro na vertical, tr\u00eas notas do piano eram constantemente tocadas. A hist\u00f3ria tem viradas, acompanhadas pelas notas que v\u00e3o mudando at\u00e9 descobrirmos que ele estava em uma aula de piano. Muito criativo e interessante.<\/p>\n\n\n\n Luiza<\/strong> leu um trecho de um artigo que fala sobre o 1o FIDS e a volta de Denise para os palcos de Irat\u00ed, \u201cDenise Stoklos, dos palcos do mundo para Irati\u201d.<\/p>\n\n\n\n Davi Giordano<\/strong>, diretor art\u00edstico do FIDS, tamb\u00e9m participou lendo dois textos. Um deles \u00e9 sobre amizade e est\u00e1 em seu livro “Aprendendo a Dizer N\u00e3o com Afetividade” (foto).<\/p>\n\n\n\n O primeiro dia de palco aberto foi esclarecedor do qu\u00e3o as oficinas s\u00e3o importantes para a forma\u00e7\u00e3o dos artistas. E, no FIDS, Wallace provou que elas s\u00e3o o alimento do Palco Aberto.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" Dizem que o primeiro dia \u00e9 sempre mais acanhado. N\u00e3o foi para o Wallace Dutra. Ali\u00e1s, para ele nunca \u00e9. 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