\u00c0s 13hs, do dia 05 de maio, em uma maravilhosa quinta-feira, nosso Palco Aberto Matin\u00ea come\u00e7ou com as boas vindas da equipe de produ\u00e7\u00e3o do FIDS.<\/p>\n\n\n\n

Ana Luiza Pradella<\/strong>, \u201cfiquem \u00e0 vontade para por tudo para fora\u201d. Uhuuuuu.<\/p>\n\n\n\n

Camille Siston<\/strong>, \u201c\u00e9 um prazer estar aqui neste festival t\u00e3o importante, t\u00f4 aqui para o que precisar\u201d. Opaaaaa, mando a lista depois.<\/p>\n\n\n\n

Maury Cattermol<\/strong>: \u201cSejam Benvindos, o FIDS est\u00e1 cada vez mais bonito, \u00e9 sempre um prazer v\u00ea-los. T\u00e1 um sucesso\u201d. T\u00e1 mesmo, Maury, Parab\u00e9ns!<\/p>\n\n\n\n

Claudia Ramos<\/strong> voltou. Ebaaa. E foi a primeira. Mandou \u201ctrem das onze\u201d, que escreveu revisitando a sua pr\u00f3pria hist\u00f3ria, quando ela e sua m\u00e3e, diariamente, preparavam o almo\u00e7o no hor\u00e1rio adequado para que seu pai n\u00e3o perdesse o trem para trabalhar \u201co som do apito do Trem era o nosso rel\u00f3gio\u201d. A hist\u00f3ria dela foi um gatilho para discuss\u00f5es sobre a condi\u00e7\u00e3o da mulher, prov\u00e9rbios, mem\u00f3rias.<\/p>\n\n\n\n

O Emerson<\/strong>, como de praxe, trouxe in\u00fameros de seus v\u00eddeos abordando \u201csensa\u00e7\u00f5es\u201d, com utiliza\u00e7\u00e3o de fotos manipuladas, cores alteradas, trazendo movimentos e criando outros universos. Mostrando flores, escapou uma Denise<\/strong>, ele disse, \u201copa, errei a sequ\u00eancia, n\u00e3o era essa; mas, tudo bem, sai uma flor, entra outra flor tamb\u00e9m\u201d. O Emerson<\/strong> \u00e9 criativo, na apresenta\u00e7\u00e3o de seu trabalho, n\u00e3o perde a oportunidade de nos surpreender. E a\u00ed, mergulhou com outros v\u00eddeos da Denise<\/strong>. Fez uma montagem com imagens do palco, onde ela parece um fantasma, disse \u201co fantasma do palco, a entidade, ela est\u00e1 aqui, est\u00e1 ali, mil movimentos, al\u00e9m velocidade da luz, o movimento n\u00e3o d\u00e1 conta da pot\u00eancia, que \u00e9 t\u00e3o gigantesca\u201d.<\/p>\n\n\n\n

Descrevo aqui outra montagem do Emerson<\/strong>, essa merece foto em destaque e um par\u00e1grafo especial. A partir de imagens do recente espet\u00e1culo \u201cAbjeto-sujeito: Clarisse Lispector por Denise Stoklos\u201d, ao som de \u201cCais\u201d, do Milton Nascimento, a voz forte da Denise<\/strong> nos emociona \u201csoprou uma pequena flama do dia. Tal como todos n\u00f3s, conscientes da crise total das nossas vidas atuais, vamos agora com coragem revigorar adiante. Vamos. As portas deste teatro se abrem agora para que sigamos em frente, livres, livres, livres\u201d.  E o \u201clivre\u201d entra em repeti\u00e7\u00e3o, com uma montagem potente de v\u00eddeo e fotos. Me lembrei de outro espet\u00e1culo, com um texto que traz essa ideia de abrir as portas do teatro, onde ela fala para o p\u00fablico sair, se n\u00e3o quisesse ouvi-la. Esse foi um dos \u00fanicos Palco Aberto em que a Denise<\/strong> n\u00e3o estava. Ent\u00e3o fiquei com essa d\u00favida para conversar com ela. Retomo na pr\u00f3xima cr\u00f4nica.<\/p>\n\n\n\n

Emerson<\/strong> ainda apresentou outros da Denise<\/strong>. Em um \u00e9 uma repeti\u00e7\u00e3o da palavra \u201ccomo matar barata\u201d. Divertido. O outro \u201cse me pedissem um quadro da solid\u00e3o, eu escolheria a fotografia de um teatro vazio\u201d, com repeti\u00e7\u00e3o do \u201cvazio\u201d. Muito potente. Ele apresentou mais dois v\u00eddeos, um com imagens da atriz Vanessa Sab\u00e1, com manipula\u00e7\u00e3o de cores e repeti\u00e7\u00e3o de som, para falar de movimento. E outro com imagens diversas falando de opress\u00e3o, passado e presente. Tudo muito interessante.<\/p>\n\n\n\n

O Wallace<\/strong> chegou atrasado. E eu mandei \u201cvoc\u00ea e o Emerson<\/strong> s\u00e3o \u2018dos que sempre\u2019 aparecem, n\u00e3o podem faltar em nenhum palco aberto\u201d.<\/p>\n\n\n\n

Cristiane Moura<\/strong> leu trecho da introdu\u00e7\u00e3o de \u201camanh\u00e3 ser\u00e1 tarde e depois de amanh\u00e3 nem existe\u201d. Contou um pouco do seu trabalho como assistente da Denise, \u201cem Mary Stuart, atuei na t\u00e9cnica. Fui para S\u00e3o Paulo e fiquei dois anos com ela\u201d.<\/p>\n\n\n\n

Wallace<\/strong>, que mais tarde apresentou a Solo Performance \u201cComit\u00ea do sonho \u2013 [work in progress love de \u2018(seja realista) pe\u00e7a o imposs\u00edvel\u2019]\u201d no nosso happy hour, performou um trecho de \u201cO alfaiate voador\u201d, um espet\u00e1culo que criou a partir de uma oficina com Denise Stoklos. Divertido e muito criativo.<\/p>\n\n\n\n

Madeleine Braga<\/strong> mandou um v\u00eddeo com uma poesia do Baltasar Graci\u00e1n, que ela produziu quando morou em um s\u00edtio. Ela \u00e9 de Jo\u00e3o Pessoa. Bailarina e psic\u00f3loga, ela produz um programa na TV local ao vivo. Por\u00e9m, disse ser t\u00edmida, \u201cvou criar coragem e participar mais\u201d.<\/p>\n\n\n\n

Camille<\/strong>, esperta, j\u00e1 mandou \u201co nosso diretor de produ\u00e7\u00e3o, o Maury<\/strong>, tem uma t\u00e9cnica \u00f3tima. S\u00f3 tomar um vinho que a coragem vem\u201d.<\/p>\n\n\n\n

Diante da discuss\u00e3o sobre coragem, mostrei meu v\u00eddeo-poesia \u201co tempo n\u00e3o deixa\u201d, que produzi durante a oficina \u201cescritas em quarentena\u201d com a Denise<\/strong>.<\/p>\n\n\n\n

Diego Rbor<\/strong>, que no happy hour de s\u00e1bado apresenta a solo performance \u201cSonhagora\u201d, leu uma de suas poesias e falou de seu livro \u201cCabloque, um sonhador na multid\u00e3o\u201d.<\/p>\n\n\n\n

Para nossa alegria, ele deixou o endere\u00e7o do seu blog para a gente visitar: diegorbor.worpress.com<\/a>.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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