\u00c0s 13hs do sabad\u00e3o, no dia 07 de maio, iniciou-se mais um Palco Aberto. Uma coisa \u00e9 certa, do primeiro Palco at\u00e9 agora, a coisa esquentou para ferver.<\/p>\n\n\n\n
Cap\u00edtulo um. A Annabel Bells<\/strong> (Annabel das Neves) avisou, de cara, que estava terminando de editar um v\u00eddeo para mandar. O envio, com trocas, idas e vindas, rendeu uma jornada a parte. Apresenta\u00e7\u00e3o. Rsrsrs.<\/p>\n\n\n\n Camille<\/strong>, nossa produtora, mostrou um trecho do espet\u00e1culo \u201cPag\u00fa para qu\u00ea?\u201d, com a atriz Gleice Uchoa, que conta a hist\u00f3ria da ativista Patr\u00edcia Rehder Galv\u00e3o, conhecida como Pag\u00fa. Na apresenta\u00e7\u00e3o, enquanto a plateia entra no teatro, a atriz j\u00e1 est\u00e1 no palco, quase pelada, amarrada por fita branca, com a boca tampada. Camille<\/strong> explicou que ela fica mais de 20 minutos assim e consegue se libertar.<\/p>\n\n\n\n Cap\u00edtulo 2. Annabel Bells<\/strong> anunciou que havia mandado o v\u00eddeo de um minuto e meio. Mas n\u00e3o rolou. Problema t\u00e9cnico. A Camille<\/strong>, com todo o poder, mandou na lata \u201cn\u00e3o, n\u00e3o, isso n\u00e3o existe aqui n\u00e3o\u201d. Intriga de predestina\u00e7\u00e3o, plot point 1. Rsrsrsrs.<\/p>\n\n\n\n Adivinhe quem foi o pr\u00f3ximo? Aquele sempre presente, quem? Emerson<\/strong>, n\u00e9?! Ele chegou e j\u00e1 tirou \u201cuma Denisinha<\/strong> Essencial\u201d debaixo da manga. Mostrou uma imagem de captura de tela no zoom. Foto recortada e montada. Comentou \u201cpoesia meia boca que se procura no meio da correria, \u00e9 assim todo dia\u201d. Fez a narra\u00e7\u00e3o ao vivo, engra\u00e7ado. Na apresenta\u00e7\u00e3o, comentou \u201cseparei um texto para falar, inspirado na conversa com a Denise<\/strong>, das portas do espet\u00e1culo\u201d. Mandou \u201cA revolu\u00e7\u00e3o \u00e9 um processo, portas se fecham, portas se abrem. Ningu\u00e9m sai, ningu\u00e9m sai (…) as portas do navio se fecharam, mas um navio tem muitas janelas. Navegamos como um grupo e agora somos instigados a sair livres, livres (…). J\u00e1 mandamos um fax para Colombo, j\u00e1 avisamos (…). Estivemos atuando at\u00e9 agora disparando nossos canh\u00f5es contra a tirania e opress\u00e3o… \u201c. Emerson<\/strong> tem a voz forte, de locutor, e se comunica f\u00e1cil, com bom humor. Divertido.<\/p>\n\n\n\n Jane Virmond<\/strong> comentou que estava em seu escrit\u00f3rio, na \u201cfamosa escrivaninha voadora\u201d. Animada, leu um trecho do poema \u201ca alma do rio\u201d, do Pl\u00ednio Marcos. A sua participa\u00e7\u00e3o resultou em conversas sobre o autor e sua obra t\u00e3o representativa para o teatro, \u201cEu sou o rio, a alma do rio (…). Ai de mim, alma do rio, andei entre margens\u2026\u201d.<\/p>\n\n\n\n Paulo Friche<\/strong> chegou (foto em destaque<\/strong>), \u201cposso dar um recado? Ontem fiz uma pantomima. Hoje \u00e0s 22hs vou apresentar o texto de \u2018O galo e a arvore\u2019\u201d. Opaaaaa, aguardamos, Paulo<\/strong>. Ele aproveitou o gancho com Pl\u00ednio Marcos e leu um trecho das falas de Neusa Sueli, de \u201cNavalha na carne\u201d.<\/p>\n\n\n\n Jane Virmond<\/strong> emendou com Ferreira Gullar, \u201cSubversiva\u201d, \u201ca poesia quando chega \u2026\u201d. As trocas renderam conversas sobre os espet\u00e1culos do Plinio Marcos e muitos exemplos de como ele conseguia contemplar a realidade do povo no teatro. Com uma generosidade incr\u00edvel, ele era uma pessoa muito simples. Jane<\/strong> contou alguns momentos que passaram juntos \u201cele sobrevivia das vendas dos livros, que fazia pessoalmente na rua, dizia \u2018prometo morrer logo para valorizar o seu livro\u2019, quando algu\u00e9m comprava\u201d. Que figura!<\/p>\n\n\n\n Camille<\/strong> colaborou, dizendo que viu a \u00faltima montagem de \u201cnavalha na carne\u201d em Niter\u00f3i. E a\u00ed, ouvindo os relatos da Jane<\/strong> e do Paulo Friche<\/strong>, trouxe o conceito de \u201cmem\u00f3rias subterr\u00e2neas\u201d, do Michael Pollak, que definiu como aquelas que n\u00e3o existem nos livros, mas sim nas pessoas. A caracter\u00edstica \u00e9 que s\u00f3 quem \u00e9 pr\u00f3ximo e tem uma certa intimidade \u00e9 que fica sabendo. S\u00f3 quem est\u00e1 ao lado. Sim Camille<\/strong>, concordo. Essas experi\u00eancias foram compartilhadas no Palco Aberto, entre n\u00f3s. E agora aqui tamb\u00e9m. \u00c9 a mem\u00f3ria experimentada, vivenciada. E relatada aqui, nestes escritos. Mem\u00f3rias subterr\u00e2neas, presente!<\/p>\n\n\n\n E o Emerson<\/strong> engatou mais Denisinhas<\/strong>, disse \u201ccomo a Leide<\/strong> pediu, vou mandar\u201d. E foram in\u00fameros v\u00eddeos poemas, sempre com a sua narra\u00e7\u00e3o, \u201csolo performance \u00e9 …\u201d. Outro, com imagens em movimento, \u201cDenise<\/strong>se despacha e se refaz\u201d. Mais um, que se multiplica, se multiplica, se transforma. Outro, com a voz da Elis, \u201cvai morrer de medo e susto, quando abrir a porta\u201d. O ovo de Clarice reapareceu e ele narrou \u201co que precisamos para abrir o ovo de Clarice, procurando o ovo perdido\u2026 procurando no palco, levanta a cabe\u00e7a, olha para frente para que, na magia do palco, ser refeita pelas suas pr\u00f3prias m\u00e3os\u201d. Ah, Emerson<\/strong>, a Denise<\/strong>tem que ver toda sua obra, quantas homenagens lindas!<\/p>\n\n\n\n Cap\u00edtulo 3. Annabel<\/strong>, at\u00e9 aquele momento, ainda estava enrolada no envio do v\u00eddeo. Trocas de telefones para c\u00e1, d\u00favidas para l\u00e1. Ela explicitou que n\u00e3o sabia se o que estava fazendo \u00e9 do Teatro Essencial ou n\u00e3o. Todos se olham por alguns segundos. Empatia geral. Mensagens motivadoras. Risos. Mid-point. Rsrsrsrs.<\/p>\n\n\n\n Cap\u00edtulo 4. A Annabel<\/strong> anunciou que mandou o v\u00eddeo. Ebaaaaa. Camille<\/strong>, procurando, \u201cn\u00e3o, n\u00e3o recebi n\u00e3o\u201d. Ahhhhh. Ficamos nessa por alguns minutos, saiu, foi, n\u00e3o foi, n\u00e3o vai dar tempo, ai, ui. Pera\u00ed. Finalmente, a Annabels<\/strong> revela que foi para outra Camille. Risos. Low-point. Rsrsrsrsrs. <\/p>\n\n\n\n Um p.s. no meio do texto autoral \u00e9 poss\u00edvel? Ser\u00e1 que a Denise<\/strong> vai deixar? Rsrsrsrs.<\/p>\n\n\n\n Bom, to colocando aqui. Considere um \u201cpost scriptum paragrafh\u201d e n\u00e3o ou p.s. do texto inteiro, t\u00e1? <\/p>\n\n\n\n P.S.: Esse \u201crsrsrsrsrsrs\u201d \u00e9 risadinha minha para voc\u00ea, Leitor essencial. O \u201criso\u201d anterior foi o que rolou no ambiente. Hahahahaha. Esse hahahaha \u00e9 s\u00f3 para n\u00e3o perder a piada. Rsrsrsrs. <\/p>\n\n\n\n Enquanto todos conversavam, na tentativa de desvendar por onde andaria o v\u00eddeo, Paulo Friche<\/strong>, come\u00e7ou contagem regressiva.<\/p>\n\n\n\n Camille<\/strong> lacrou \u201ca busca para resolver o problema t\u00e9cnico da Annabel<\/strong> faz parte da apresenta\u00e7\u00e3o de hoje. N\u00e3o desistimos. Deu certo\u201d. Uhuuuuuuu.<\/p>\n\n\n\n Cap\u00edtulo 5. O v\u00eddeo da Annabel<\/strong> foi exibido. Em um minuto apenas ela se apresentou, sem palavras. Conclus\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Final feliz.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" \u00c0s 13hs do sabad\u00e3o, no dia 07 de maio, iniciou-se mais um Palco Aberto. Uma coisa \u00e9 certa, do primeiro Palco at\u00e9 agora, a coisa esquentou para ferver. Cap\u00edtulo um. A Annabel Bells (Annabel das Neves) avisou, de cara, que estava terminando de editar um v\u00eddeo para mandar. 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