Por volta das 18h30, dia 8 de maio, no doming\u00e3o das m\u00e3es, come\u00e7ou nosso \u00faltimo Palco Aberto, o extra. E, lamento, ohhhh, mas essa \u00e9, consequentemente, a \u00faltima cr\u00f4nica da s\u00e9rie Palco Aberto do 2\u00ba FIDS. Ah, apreciei muito cada minuto juntes. Foi um aprendizado delicioso. Alegria imensa pela oportunidade de conhecer in\u00fameros artistas, com suas experimenta\u00e7\u00f5es e pesquisas incr\u00edveis. Muitas obras em rascunho e outras t\u00e3o apuradas que pareciam j\u00e1 em estado arte final.<\/p>\n\n\n\n

Busquei primeiramente descrever quem, o qu\u00ea, como, quase que como um cat\u00e1logo com cita\u00e7\u00e3o de todos que passaram pelo Palco Aberto. Nada met\u00f3dico, mas meu objetivo foi n\u00e3o deixar ningu\u00e9m de fora. Subiu ao Palco, tem que ser citado aqui tamb\u00e9m. A proposta foi uma s\u00e9rie de cr\u00f4nicas com base nos relatos dos eventos, que, ali\u00e1s, contemplaram uma enorme diversidade de temas emergenciais e po\u00e9ticas contempor\u00e2neas, abordadas de formas \u00fanicas, marcantes. <\/p>\n\n\n\n

Para al\u00e9m dessa pseudo objetividade, tracei coment\u00e1rios e pontuei o que foi marcante para mim, tanto nas obras, quanto no entorno. As piadas internas, as trocas e os acontecimentos paralelos contribu\u00edram para a composi\u00e7\u00e3o dos encontros. <\/p>\n\n\n\n

Al\u00e9m de todo aprendizado e networking, destaco os cutuc\u00f5es, as provoca\u00e7\u00f5es e os incentivos. Muitos bateram forte em mim e continuam reverberando. Claro, o Teatro Essencial ficciona de maneiras diferentes em cada um, mas \u00e9 certo que ningu\u00e9m sai do Palco Aberto como entrou. Seja para se apresentar ou apreciar, o Palco Aberto \u00e9 pulsante. Ele \u00e9 formado n\u00e3o apenas pelas apresenta\u00e7\u00f5es isoladas, mas por um todo.<\/p>\n\n\n\n

O acolhimento, est\u00edmulo, os coment\u00e1rios amorosos e a energia das trocas deixaram todos muito a vontade. Foi um espa\u00e7o onde a arte brotou intensamente. E essa experi\u00eancia reverbera aqui comigo e com voc\u00ea, leitor Essencial.<\/p>\n\n\n\n

Bom, mas para ser objetiva (juro, eu tento, rsrsrsrs), vamos ao que interessa. <\/p>\n\n\n\n

Quem abriu o Palco Aberto Extra, de n\u00famero 13 (n\u00famero bonito, n\u00e9?! Era o n\u00famero da sorte de Itamar Assump\u00e7\u00e3o. E \u00e9 o meu e de muita gente tamb\u00e9m, rsrsrs), foi Cristiane Moura<\/strong> (foto em destaque<\/strong>), que esteve desde sempre por aqui. No v\u00eddeo, em um plano fixo, fechado entre sua barriga e coxas, ela narra \u201ceu sou o seu ventre, pe\u00e7o que me escute, eu sou o ber\u00e7o da cria\u00e7\u00e3o\u201d. Veste um short jeans apertado. Visivelmente, tem mais coisas ali, al\u00e9m de seu corpo. Ela mexe no ventre, abre a bermuda pelo z\u00edper e tira bonecas, as mais variadas. \u201cAs viv\u00eancias que voc\u00ea me deu, ficam marcadas aqui\u201d, diz, tirando outra boneca. \u201cOs filhos interrompidos, precisamos falar sobre legaliza\u00e7\u00e3o do aborto, os sonhos, as ideias abortadas ficam aqui\u201d, continua tirando mais bonecas. \u201cAs desqualifica\u00e7\u00f5es ficam marcadas aqui (…). Por isso voc\u00ea precisa liberar o seu ventre para que sua criatividade possa ser abundante (…).  Seu ventre tem que estar livre\u201d. A imagem, que estava fixa no ventre, direciona at\u00e9 o seu rosto. Em poucos minutos, Cristiane<\/strong> tocou em v\u00e1rias quest\u00f5es caras \u00e0 realidade das mulheres, do corpo ao psicol\u00f3gico. Obra forte e impactante.<\/p>\n\n\n\n

Rafael Bulh\u00f5es<\/strong> mostrou um v\u00eddeo que come\u00e7a com ele se pintando para entrar em cena. Diz \u201ceu tenho todas as formas e as cores que quiser, n\u00e3o sou diabo, nem sou santo\u201d. Utiliza proje\u00e7\u00f5es de imagens diversas, como entrevistas com o Bolsonaro, imagens da bienal do livro, onde recolheram os livros de beijo gay, reportagens sobre as mortes dos trans e homossexuais. Obra-protesto.<\/p>\n\n\n\n

Laura Lavorato<\/strong> foi a pr\u00f3xima. Apresentou um v\u00eddeo em que est\u00e1 deitada na cama. Ela se mexe, embaixo dos len\u00e7\u00f3is. Mostra-se as m\u00e3os e, junto com ela, entramos tamb\u00e9m embaixo dos len\u00e7\u00f3is. L\u00e1 dentro, luzes e uma s\u00e9rie de livros sobre teatro. Laura<\/strong> toca um hang drum. A tela se bifurca e duas \u201cLauras\u201d se cumprimentam.<\/p>\n\n\n\n

Wilson Loria<\/strong> lembrou que a Tina<\/strong> inventou os avi\u00f5ezinhos ap\u00f3s uma apresenta\u00e7\u00e3o do Rafael<\/strong>. Algu\u00e9m disse, \u201ccad\u00ea a Tina?\u201d. Davi lembrou que ontem houve um \u201cfora Bolsonaro\u201d devido ao v\u00eddeo do Rafael<\/strong>. Rsrsrsrsr. Anexa na presta\u00e7\u00e3o de contas. Rsrsrs.<\/p>\n\n\n\n

Assistimos novamente ao filme da Perla<\/strong>, \u201cFIDS Buenos Aires\u201d. Obra maravilhosa que deve ser vista e revista muitas vezes. Apesar da simplicidade, tem muitas nuances, detalhes da montagem, da ambienta\u00e7\u00e3o, do figurino, da montagem, da interpreta\u00e7\u00e3o. Ali\u00e1s, todos os filmes produzidos por Perla<\/strong> para o FIDS s\u00e3o bem interessantes. Eles seguram a aten\u00e7\u00e3o do espectador, s\u00e3o criativos no roteiro e na montagem. Bom, escrever sobre a Perla<\/strong> e de sua obra \u00e9 necess\u00e1rio um artigo a parte, exclusivo. <\/p>\n\n\n\n

Davi<\/strong>, em homenagem a Raissa<\/strong>, leu “Reivindico o direito de ser um monstro”, de Suzy Shock. Com entusiasmo, Davi<\/strong> emociona a todos, que, em sil\u00eancio, escutam sua voz pontuada e en\u00e9rgica. Muito expressivo.<\/p>\n\n\n\n

Diego Rbor<\/strong> leu um texto de Solano Trindade, do qual pincei \u201cpoesia \u00e9 para ser lida, mesmo que n\u00e3o goste de ler (…). A poesia \u00e9 para ser feita, mesmo que n\u00e3o se escreva…\u201d.<\/p>\n\n\n\n

Solange Rossignoli<\/strong> leu trecho do livro \u201cJose e outras hist\u00f3rias\u201d. Ela j\u00e1 apresentou esta obra por aqui. Voc\u00ea, leitor essencial, vai se lembrar. \u00c9 aquela que, para n\u00e3o \u2018acabar\u2019 com o ex-marido, fez uma poesia para ele e a colocou na contracapa do livro que lan\u00e7ou. Rsrsrs. Essa \u00e9 a melhor propaganda do livro. Rsrsrsrs.<\/p>\n\n\n\n

Luca Lima<\/strong> enviou um v\u00eddeo com imagens do mar, onde narra um texto com inspira\u00e7\u00e3o no amor, \u201c(…) passa l\u00e1 em casa para comer a gente\u201d. A voz do Luca \u00e9 marcante.<\/p>\n\n\n\n

A Cristina Sante Marie<\/strong>, correspondente do FIDS na Fran\u00e7a, mandou um v\u00eddeo onde se apresenta falando em franc\u00eas um texto da Marguerite Duras. Linda sua presen\u00e7a em quadro, que, com movimentos dos bra\u00e7os, preenche o espa\u00e7o. Destaco o lindo local da filmagem, em meio a constru\u00e7\u00f5es de pedras.<\/p>\n\n\n\n

Jane Virmond<\/strong>, \u00faltima a se apresentar, adiantou dizendo \u201cpreparei o set especialmente para o set, trata-se de uma pesquisa que iniciei ontem, entusiasmada com o FIDS\u201d. Leu um trecho da Joana, de \u201cGota D\u2019Agua\u201d, de Chico Buarque e Paulo Pontes. Com cen\u00e1rio preto e com uma faixa amarela nos cabelos, Jane brilhou lindamente em frente a c\u00e2mera posicionada em plano m\u00e9dio, olhando, vez em quando, para n\u00f3s. <\/p>\n\n\n\n

S\u00e3o muitos gatilhos. O FIDS foi alimenta\u00e7\u00e3o completa, com entrada e sobremesa. Imagino o que vir\u00e1, ap\u00f3s a digest\u00e3o de tudo. Cada apresenta\u00e7\u00e3o, para mim, foi um cutuc\u00e3o, um empurr\u00e3o, uma mensagem no ouvido dizendo \u201cvai, vai, voc\u00ea tamb\u00e9m \u00e9 essencial e pode fazer a diferen\u00e7a neste mundo-c\u00e3o\u201d. As inquieta\u00e7\u00f5es que me perturbam e reverberam em meu corpo e mente n\u00e3o s\u00e3o poucas. E, penso, esse processo \u00e9 eterno. O potencial reflexivo e cr\u00edtico \u00e9 para a vida e n\u00e3o somente para os pr\u00f3ximos projetos.<\/p>\n\n\n\n

Mas, assim como no espet\u00e1culo \u201cAbjeto-Sujeito: Clarisse Lispector por Denise Stoklos\u201d, em que Denise<\/strong>aponta para as portas teatro; aqui, o Palco Aberto, que j\u00e1 estava aberto, se arreganhou. Agora estamos revigorades para sermos protagonistas de nossos sonhos nos palcos da vida. Livres, livres, livres.<\/p>\n\n\n\n

Viva o FIDS, viva o Palco Aberto, viva o Teatro Essencial, viva Denise Stoklos<\/strong>.<\/p>\n\n\n\n

Viva voc\u00ea, leitor Essencial<\/strong>.<\/p>\n\n\n\n

Busquei primeiramente descrever quem, o qu\u00ea, como, quase que como um cat\u00e1logo com cita\u00e7\u00e3o de todos que passaram pelo Palco Aberto. Nada met\u00f3dico, mas meu objetivo foi n\u00e3o deixar ningu\u00e9m de fora. Subiu ao Palco, tem que ser citado aqui tamb\u00e9m. A proposta foi uma s\u00e9rie de cr\u00f4nicas com base nos relatos dos eventos, que, ali\u00e1s, contemplaram uma enorme diversidade de temas emergenciais e po\u00e9ticas contempor\u00e2neas, abordadas de formas \u00fanicas, marcantes. <\/p>\n\n\n\n

Para al\u00e9m dessa pseudo objetividade, tracei coment\u00e1rios e pontuei o que foi marcante para mim, tanto nas obras, quanto no entorno. As piadas internas, as trocas e os acontecimentos paralelos contribu\u00edram para a composi\u00e7\u00e3o dos encontros. <\/p>\n\n\n\n

Al\u00e9m de todo aprendizado e networking, destaco os cutuc\u00f5es, as provoca\u00e7\u00f5es e os incentivos. Muitos bateram forte em mim e continuam reverberando. Claro, o Teatro Essencial ficciona de maneiras diferentes em cada um, mas \u00e9 certo que ningu\u00e9m sai do Palco Aberto como entrou. Seja para se apresentar ou apreciar, o Palco Aberto \u00e9 pulsante. Ele \u00e9 formado n\u00e3o apenas pelas apresenta\u00e7\u00f5es isoladas, mas por um todo.<\/p>\n\n\n\n

O acolhimento, est\u00edmulo, os coment\u00e1rios amorosos e a energia das trocas deixaram todos muito a vontade. Foi um espa\u00e7o onde a arte brotou intensamente. E essa experi\u00eancia reverbera aqui comigo e com voc\u00ea, leitor Essencial.<\/p>\n\n\n\n

Bom, mas para ser objetiva (juro, eu tento, rsrsrsrs), vamos ao que interessa. <\/p>\n\n\n\n

Quem abriu o Palco Aberto Extra, de n\u00famero 13 (n\u00famero bonito, n\u00e9?! Era o n\u00famero da sorte de Itamar Assump\u00e7\u00e3o. E \u00e9 o meu e de muita gente tamb\u00e9m, rsrsrs), foi Cristiane Moura<\/strong> (foto em destaque<\/strong>), que esteve desde sempre por aqui. No v\u00eddeo, em um plano fixo, fechado entre sua barriga e coxas, ela narra \u201ceu sou o seu ventre, pe\u00e7o que me escute, eu sou o ber\u00e7o da cria\u00e7\u00e3o\u201d. Veste um short jeans apertado. Visivelmente, tem mais coisas ali, al\u00e9m de seu corpo. Ela mexe no ventre, abre a bermuda pelo z\u00edper e tira bonecas, as mais variadas. \u201cAs viv\u00eancias que voc\u00ea me deu, ficam marcadas aqui\u201d, diz, tirando outra boneca. \u201cOs filhos interrompidos, precisamos falar sobre legaliza\u00e7\u00e3o do aborto, os sonhos, as ideias abortadas ficam aqui\u201d, continua tirando mais bonecas. \u201cAs desqualifica\u00e7\u00f5es ficam marcadas aqui (…). Por isso voc\u00ea precisa liberar o seu ventre para que sua criatividade possa ser abundante (…).  Seu ventre tem que estar livre\u201d. A imagem, que estava fixa no ventre, direciona at\u00e9 o seu rosto. Em poucos minutos, Cristiane<\/strong> tocou em v\u00e1rias quest\u00f5es caras \u00e0 realidade das mulheres, do corpo ao psicol\u00f3gico. Obra forte e impactante.<\/p>\n\n\n\n

Rafael Bulh\u00f5es<\/strong> mostrou um v\u00eddeo que come\u00e7a com ele se pintando para entrar em cena. Diz \u201ceu tenho todas as formas e as cores que quiser, n\u00e3o sou diabo, nem sou santo\u201d. Utiliza proje\u00e7\u00f5es de imagens diversas, como entrevistas com o Bolsonaro, imagens da bienal do livro, onde recolheram os livros de beijo gay, reportagens sobre as mortes dos trans e homossexuais. Obra-protesto.<\/p>\n\n\n\n

Laura Lavorato<\/strong> foi a pr\u00f3xima. Apresentou um v\u00eddeo em que est\u00e1 deitada na cama. Ela se mexe, embaixo dos len\u00e7\u00f3is. Mostra-se as m\u00e3os e, junto com ela, entramos tamb\u00e9m embaixo dos len\u00e7\u00f3is. L\u00e1 dentro, luzes e uma s\u00e9rie de livros sobre teatro. Laura<\/strong> toca um hang drum. A tela se bifurca e duas \u201cLauras\u201d se cumprimentam.<\/p>\n\n\n\n

Wilson Loria<\/strong> lembrou que a Tina<\/strong> inventou os avi\u00f5ezinhos ap\u00f3s uma apresenta\u00e7\u00e3o do Rafael<\/strong>. Algu\u00e9m disse, \u201ccad\u00ea a Tina?\u201d. Davi lembrou que ontem houve um \u201cfora Bolsonaro\u201d devido ao v\u00eddeo do Rafael<\/strong>. Rsrsrsrsr. Anexa na presta\u00e7\u00e3o de contas. Rsrsrs.<\/p>\n\n\n\n

Assistimos novamente ao filme da Perla<\/strong>, \u201cFIDS Buenos Aires\u201d. Obra maravilhosa que deve ser vista e revista muitas vezes. Apesar da simplicidade, tem muitas nuances, detalhes da montagem, da ambienta\u00e7\u00e3o, do figurino, da montagem, da interpreta\u00e7\u00e3o. Ali\u00e1s, todos os filmes produzidos por Perla<\/strong> para o FIDS s\u00e3o bem interessantes. Eles seguram a aten\u00e7\u00e3o do espectador, s\u00e3o criativos no roteiro e na montagem. Bom, escrever sobre a Perla<\/strong> e de sua obra \u00e9 necess\u00e1rio um artigo a parte, exclusivo. <\/p>\n\n\n\n

Davi<\/strong>, em homenagem a Raissa<\/strong>, leu “Reivindico o direito de ser um monstro”, de Suzy Shock. Com entusiasmo, Davi<\/strong> emociona a todos, que, em sil\u00eancio, escutam sua voz pontuada e en\u00e9rgica. Muito expressivo.<\/p>\n\n\n\n

Diego Rbor<\/strong> leu um texto de Solano Trindade, do qual pincei \u201cpoesia \u00e9 para ser lida, mesmo que n\u00e3o goste de ler (…). A poesia \u00e9 para ser feita, mesmo que n\u00e3o se escreva…\u201d.<\/p>\n\n\n\n

Solange Rossignoli<\/strong> leu trecho do livro \u201cJose e outras hist\u00f3rias\u201d. Ela j\u00e1 apresentou esta obra por aqui. Voc\u00ea, leitor essencial, vai se lembrar. \u00c9 aquela que, para n\u00e3o \u2018acabar\u2019 com o ex-marido, fez uma poesia para ele e a colocou na contracapa do livro que lan\u00e7ou. Rsrsrs. Essa \u00e9 a melhor propaganda do livro. Rsrsrsrs.<\/p>\n\n\n\n

Luca Lima<\/strong> enviou um v\u00eddeo com imagens do mar, onde narra um texto com inspira\u00e7\u00e3o no amor, \u201c(…) passa l\u00e1 em casa para comer a gente\u201d. A voz do Luca \u00e9 marcante.<\/p>\n\n\n\n

A Cristina Sante Marie<\/strong>, correspondente do FIDS na Fran\u00e7a, mandou um v\u00eddeo onde se apresenta falando em franc\u00eas um texto da Marguerite Duras. Linda sua presen\u00e7a em quadro, que, com movimentos dos bra\u00e7os, preenche o espa\u00e7o. Destaco o lindo local da filmagem, em meio a constru\u00e7\u00f5es de pedras.<\/p>\n\n\n\n

Jane Virmond<\/strong>, \u00faltima a se apresentar, adiantou dizendo \u201cpreparei o set especialmente para o set, trata-se de uma pesquisa que iniciei ontem, entusiasmada com o FIDS\u201d. Leu um trecho da Joana, de \u201cGota D\u2019Agua\u201d, de Chico Buarque e Paulo Pontes. Com cen\u00e1rio preto e com uma faixa amarela nos cabelos, Jane brilhou lindamente em frente a c\u00e2mera posicionada em plano m\u00e9dio, olhando, vez em quando, para n\u00f3s. <\/p>\n\n\n\n

S\u00e3o muitos gatilhos. O FIDS foi alimenta\u00e7\u00e3o completa, com entrada e sobremesa. Imagino o que vir\u00e1, ap\u00f3s a digest\u00e3o de tudo. Cada apresenta\u00e7\u00e3o, para mim, foi um cutuc\u00e3o, um empurr\u00e3o, uma mensagem no ouvido dizendo \u201cvai, vai, voc\u00ea tamb\u00e9m \u00e9 essencial e pode fazer a diferen\u00e7a neste mundo-c\u00e3o\u201d. As inquieta\u00e7\u00f5es que me perturbam e reverberam em meu corpo e mente n\u00e3o s\u00e3o poucas. E, penso, esse processo \u00e9 eterno. O potencial reflexivo e cr\u00edtico \u00e9 para a vida e n\u00e3o somente para os pr\u00f3ximos projetos.<\/p>\n\n\n\n

Mas, assim como no espet\u00e1culo \u201cAbjeto-Sujeito: Clarisse Lispector por Denise Stoklos\u201d, em que Denise<\/strong>aponta para as portas teatro; aqui, o Palco Aberto, que j\u00e1 estava aberto, se arreganhou. Agora estamos revigorades para sermos protagonistas de nossos sonhos nos palcos da vida. Livres, livres, livres.<\/p>\n\n\n\n

Viva o FIDS, viva o Palco Aberto, viva o Teatro Essencial, viva Denise Stoklos<\/strong>.<\/p>\n\n\n\n

Viva voc\u00ea, leitor Essencial<\/strong>.<\/p>\n\n\n\n

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Por volta das 18h30, dia 8 de maio, no doming\u00e3o das m\u00e3es, come\u00e7ou nosso \u00faltimo Palco Aberto, o extra. E, lamento, ohhhh, mas essa \u00e9, consequentemente, a \u00faltima cr\u00f4nica da s\u00e9rie Palco Aberto do 2\u00ba FIDS. Ah, apreciei muito cada minuto juntes. Foi um aprendizado delicioso. Alegria imensa pela oportunidade de conhecer in\u00fameros artistas, com<\/p>\n","protected":false},"author":15,"featured_media":1165,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":[],"categories":[6],"tags":[],"jetpack_featured_media_url":"https:\/\/fidsfestival.com\/wp-content\/uploads\/2022\/08\/FIDS_30_LeideJacob_13_PalcoAbertoExtra.png","_links":{"self":[{"href":"https:\/\/fidsfestival.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1164"}],"collection":[{"href":"https:\/\/fidsfestival.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/fidsfestival.com\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/fidsfestival.com\/wp-json\/wp\/v2\/users\/15"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/fidsfestival.com\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=1164"}],"version-history":[{"count":1,"href":"https:\/\/fidsfestival.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1164\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":1166,"href":"https:\/\/fidsfestival.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1164\/revisions\/1166"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/fidsfestival.com\/wp-json\/wp\/v2\/media\/1165"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/fidsfestival.com\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=1164"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/fidsfestival.com\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=1164"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/fidsfestival.com\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=1164"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}